SE é o 11° nas taxas de homicídio doloso
Do JC on lineSergipe ocupa a 11ª posição no país nas taxas de homicídio doloso, conforme dados da edição 2010 do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgados no último dia 14. Esse ano, os crimes letais intencionais cresceram 11,7% no Estado comparando o ano de 2008, quando o índice era de 25,8 óbitos por 100 mil pessoas, a 2009, período em que o percentual de mortes foi de 28,8. Em números absolutos, no ano passado 582 pessoas foram assassinadas propositalmente no território sergipano.
A liderança no ano passado ficou com o Estado de Alagoas, onde foi registrado um total de 63,3 vítimas no grupo de 100 mil habitantes. O último lugar foi ocupado por Minas Gerais, unidade da Federação que notificou um taxa mínima de 7,1 mortos. Já a estatística referente ao ano de 2008 é ainda mais estratificada pela organização não-governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública, pois além de mostrar que o total de homicídios em Sergipe que corresponde a 516,
revela o perfil das vítimas.
Entre as pessoas que morreram em consequência de ocorrências criminais em 2008, 179 eram homens com idade entre 20 e 29 anos, mortos por disparo de arma de fogo e 45, também do sexo masculino, com idade entre 15 e 19 anos. As mulheres correspondem apenas a 3,8% das pessoas mortas por tiro, sendo sete na faixa etária de 20 e 29 anos, e apenas dois na classificação de 15 a 19 anos de idade.
Na tentativa de diminuir a quantidade de homicídios em Sergipe, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) trabalha com duas frentes. “Primeiro através do enfrentamento ao tráfico de entorpecentes, pois este gera o aumento dos roubos, furtos, latrocínios e dos homicídios. O tráfico é a motivação de vários crimes praticados, inclusive o de homicídio. Outro ponto fundamental é a elucidação dos crimes de homicídios”, relatou o assessor de Comunicação do órgão, Lucas Rosário.
Ele reforçou que em Sergipe o nível de esclarecimentos desses tipos de crime é favorável ao plano de combate conduzido pela SSP. “Sobretudo na capital. Na Grande Aracaju, temos um índice reconhecido pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) de 60% na identificação dos casos. Houve um crescimento das ocorrências de homicídios, muito mais por conta da incidência do crack, mas precisamos continuar atuando, paralelamente com outras políticas públicas, para resolver o problema”, creditou Lucas Rosário.
Pesquisa
O Anuário Estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública é um documento de abrangência nacional e traz, além das informações sobre gastos e estatísticas criminais, informações sobre efetivo das forças policiais, atuação dos municípios, dados de exposição dos jovens à violência nos municípios e população carcerária. Os dados apresentados na pesquisa foram coletados junto à União e a todos os Estados. No entanto, estão sujeitos à revisão, já que 15 unidades da Federação têm sistemas de divulgação considerados falhos, segundo a organização que elaborou a pesquisa.
Os índices foram compilados de acordo com dois grupos de confiabilidade. Os números citados que envolvem Sergipe, por exemplo, são enquadrados no grupo 2 de qualidade estimada, ou seja, os dados criminais possuem sistemas de informações que precisam ser aprimorados e não permitem retratos fidedignos da realidade. Como informa o levantamento, “as reduções no número de ocorrências de homicídios cometidos não podem ser vistas como uma diminuição efetiva no número de crimes e precisam ser confirmadas por outras fontes complementares”.
O Anuário também indica que em relação ao movimento das ocorrências criminais, para os Estados que integram o grupo 1 de qualidade estimada dos dados policiais, observou-se um quadro de redução dos homicídios, com destaque para Minas Gerais e Pernambuco. “São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram taxas de homicídios próximas à estabilidade, mas indicaram crescimento dos latrocínios”, garantiu o levantamento.
A liderança no ano passado ficou com o Estado de Alagoas, onde foi registrado um total de 63,3 vítimas no grupo de 100 mil habitantes. O último lugar foi ocupado por Minas Gerais, unidade da Federação que notificou um taxa mínima de 7,1 mortos. Já a estatística referente ao ano de 2008 é ainda mais estratificada pela organização não-governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública, pois além de mostrar que o total de homicídios em Sergipe que corresponde a 516,
revela o perfil das vítimas.
Entre as pessoas que morreram em consequência de ocorrências criminais em 2008, 179 eram homens com idade entre 20 e 29 anos, mortos por disparo de arma de fogo e 45, também do sexo masculino, com idade entre 15 e 19 anos. As mulheres correspondem apenas a 3,8% das pessoas mortas por tiro, sendo sete na faixa etária de 20 e 29 anos, e apenas dois na classificação de 15 a 19 anos de idade.
Na tentativa de diminuir a quantidade de homicídios em Sergipe, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) trabalha com duas frentes. “Primeiro através do enfrentamento ao tráfico de entorpecentes, pois este gera o aumento dos roubos, furtos, latrocínios e dos homicídios. O tráfico é a motivação de vários crimes praticados, inclusive o de homicídio. Outro ponto fundamental é a elucidação dos crimes de homicídios”, relatou o assessor de Comunicação do órgão, Lucas Rosário.
Ele reforçou que em Sergipe o nível de esclarecimentos desses tipos de crime é favorável ao plano de combate conduzido pela SSP. “Sobretudo na capital. Na Grande Aracaju, temos um índice reconhecido pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) de 60% na identificação dos casos. Houve um crescimento das ocorrências de homicídios, muito mais por conta da incidência do crack, mas precisamos continuar atuando, paralelamente com outras políticas públicas, para resolver o problema”, creditou Lucas Rosário.
Pesquisa
O Anuário Estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública é um documento de abrangência nacional e traz, além das informações sobre gastos e estatísticas criminais, informações sobre efetivo das forças policiais, atuação dos municípios, dados de exposição dos jovens à violência nos municípios e população carcerária. Os dados apresentados na pesquisa foram coletados junto à União e a todos os Estados. No entanto, estão sujeitos à revisão, já que 15 unidades da Federação têm sistemas de divulgação considerados falhos, segundo a organização que elaborou a pesquisa.
Os índices foram compilados de acordo com dois grupos de confiabilidade. Os números citados que envolvem Sergipe, por exemplo, são enquadrados no grupo 2 de qualidade estimada, ou seja, os dados criminais possuem sistemas de informações que precisam ser aprimorados e não permitem retratos fidedignos da realidade. Como informa o levantamento, “as reduções no número de ocorrências de homicídios cometidos não podem ser vistas como uma diminuição efetiva no número de crimes e precisam ser confirmadas por outras fontes complementares”.
O Anuário também indica que em relação ao movimento das ocorrências criminais, para os Estados que integram o grupo 1 de qualidade estimada dos dados policiais, observou-se um quadro de redução dos homicídios, com destaque para Minas Gerais e Pernambuco. “São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram taxas de homicídios próximas à estabilidade, mas indicaram crescimento dos latrocínios”, garantiu o levantamento.
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