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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou ontem que recenseou nas duas primeiras semanas do Censo 2010 cerca de 33 milhões de habitantes em 17% (9 milhões) dos 58 milhões de domicílios brasileiros. A informação foi dada pelo presidente do órgão, Eduardo Pereira Nunes, durante entrevista à imprensa no Rio.
De acordo com balanço do IBGE, o estado de Rondônia foi o que teve o maior percentual de casas visitadas até agora: 28,2%, seguido de Sergipe (27,2%) e Ceará (25,5%). Por outro lado, o Rio Grande do Sul tem o menor percentual, 8,2%.
Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Paraná tiveram um pequeno atraso na entrega de coletes aos recenseadores, o que atrapalhou o início das entrevistas aos domicílios, explicou o presidente do IBGE.
Em São Paulo, 11% dos domicílios já foram visitados, no Paraná, 17,2% e em Santa Catarina, 10,4%. Depois do Rio Grande do Sul, o Acre registrou o menor percentual de visitas (9,5%) por causa das grandes distâncias.
A coordenadora operacional do Censo 2010, Maria Vilma Salles, disse que o IBGE comprou 250 mil coletes, mas na data de início da pesquisa, no último dia 1º de agosto, 40 mil não tinham sido entregues.
Fizemos um plano de distribuição privilegiando a Região Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde a dificuldade de entrega era maior. Na Região Sul e Sudeste, onde as distâncias eram menores e o transporte muito mais fácil, começaram os atrasos. O Rio Grande do Sul foi o estado mais prejudicado e recebeu por último, afirmou Maria Vilma
Família menor - Depois de duas semanas de visitas aos domicílios brasileiros para aplicar os questionários do Censo 2010, o IBGE revelou ontem que o ritmo de crescimento da família brasileira tem diminuído, assim como o número de moradores por residência.
Segundo o presidente do instituto, Eduardo Pereira Nunes, 9 milhões (17%) dos 59 milhões de domicílios do país foram entrevistados, no período. A meta era entrevistar, nesse intervalo, 9,1% das residências por unidade da federação e o índice só não foi alcançado no Rio Grande do Sul.
O presidente do IBGE explicou que a ausência de moradores tem atrapalhado os recenseadores, que tiveram dificuldade de encontrar alguém em casa no horário comercial. Por isso, Nunes lembrou que os profissionais retornarão aos domicílios à noite ou nos fins de semana.
O IBGE também divulgou que 1,8 mil pessoas optaram por responder as perguntas do questionário pela internet, nessas duas semanas, possibilidade acessível apenas depois da visita do recenseador. Esta é uma das facilidades do censo deste ano, que é o primeiro totalmente informatizado.
Cerca de 190 mil recenseadores estão nas ruas desde o dia 1º de agosto para fazer um levantamento das condições de vida dos brasileiros. As informações vão ajudar na elaboração de políticas públicas e no planejamento de investimentos para os próximos anos. Acompanhe a Coluna by Valldy de Cruz no Twitter: http://twitter.com/valldydecruz
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