quinta-feira, 22 de julho de 2010

CASO BRUNO

Bruno e outros três participam da audiência de menor
Além do goleiro, Macarrão, Bola e Sérgio serão ouvidos na condição de testemunha
Do Últimosegundo
O goleiro Bruno, o amigo dele Luíz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola e Sérgio Rosa Sales, primo do jogador participam nesta quinta-feira (22) da audiência de instrução e julgamento do adolescente de 17 anos, também primo de Bruno, em Contagem (Grande BH).
O menor contou para a polícia que Eliza Samudio, ex-amante do goleiro, teria sido sequestrada e morta. Segundo a versão do adolescente, Eliza foi mantida em cárcere privado antes de ser assassinada na casa de Bola, em Vespasiano, no dia 9 do mês passado.
O adolescente vai se encontrar com todas as testemunhas na audiência, mas as testemunhas não têm contato entre si, são mantidas em salas separadas e não presenciam o depoimento umas das outras.
Durante a audiência, Bruno, Macarrão, Bola e Sérgio serão ouvidos na condição de testemunha. E, se se negarem a falar estarão infringido o artigo 206 do Código de Processo Penal que diz que a testemunha não pode eximir-se da obrigação de depor.
De acordo com a juíza da Vara da Infância e da Juventude de Belo Horizonte, Valéria Rodrigues, há um compromisso que não pode ser negado. "Ele está ali como testemunha e não como réu, então está compromissado a falar a verdade. O juiz vai perguntar fatos pra ele, se ele não responder, ou se negar, estará infringindo a lei porque a testemunha não tem esse direito", esclarece a juíza. "É um crime de desobediência porque ela está prestando um compromisso ali de falar a verdade. Caso contrário a pessoa sai respondendo a um outro processo de falso testemunho".
José Carlos da Silva também vai ser ouvido para a audiência por carta precatória. Ele é tio do menor e responsável pela denúncia feita em uma emissora de rádio do Rio de Janeiro. A audiência de instrução e julgamento acontece às 13h30 no Juizado da Infância e Juventude de Contagem, na Grande BH. Por envolver um menor, o processo tramita em segredo de justiça, portanto, a imprensa não terá acesso à audiência nem aos depoimentos.

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