Desemprego diminui e fica em 7%, menor para junho em oito anos
Resultado recua sobre o verificado em maio, quando desocupação estava em 7,5%
Do R7
O nível do desemprego no Brasil recuou no mês passado e ficou em 7%, contra os 7,5% vistos em maio, segundo a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada nesta quinta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da menor taxa para um mês de junho desde o início da série histórica, em 2002.
A taxa também é a segunda menor da série, considerados agora todos os meses - a menor é a de 6,8%, registrada em dezembro de 2008 e repetida em dezembro do ano passado.
A população desocupada recuou 6,6%, para 1,6 milhão, na comparação com maio, e caiu 11,8% no ano. A população ocupada (21,9 milhões), por sua vez, ficou estável frente a maio e cresceu 3,5% em relação a junho de 2009.
Em junho do ano passado a taxa estava em 8,1%.
Segundo o gerente da pesquisa do IBGE, Cimar Azevedo, a taxa de desemprego costuma cair em junho porque é um mês distante do período de dispensa de empregados temporários.
- Essa queda também pode ser explicada por causa da diminuição da procura e não do aumento da oferta de vagas.
No primeiro semestre do ano, a taxa média de desocupação ficou em 7,3%, uma redução de 1,3 p.p. (ponto percentual) em relação ao mesmo período do ano passado (8,6%).
Os setores que mais empregaram continuam com poucas modificações. A indústria emprega 16,4% da população, a construção civil (com pequena queda) 7,3% e o comércio, que teve leve crescimento, 19,1%. O percentual de trabalhadores com carteira assinada no setor privado caiu de 46,3% em maio para 44,8% em junho.
Salário
O salário médio real dos trabalhadores ficou em R$ 1.423 - uma alta de 0,5% na comparação mensal e de 3,4% na anual.
A massa salarial média efetiva dos ocupados (R$ 31 bilhões em junho de 2010) ficou estável no mês e cresceu 6,3% no ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário